Desde a Grécia Antiga, por exemplo, em Atenas, berço da democracia, as mulheres não faziam parte da ágora. (ÁGORA: Praça pública; assembléia do povo na praça pública entre os gregos).
De lá para cá muita coisa mudou em relação às mulheres, principalmente em relação a participação no mercado de trabalho.
No mundo contemporâneo, o direito ao voto feminino foi resultado de muitas lutas em vários países do mundo e também não foi diferente em relação à sua participação no mercado de trabalho.
Na Sociologia, analisa-se a participação da mulher na sociedade sob vários ângulos que não somente o trabalho.
Do lar, cozinheira, faxineira, secretária, professora, costureira, operária, motorista, lavadeira, passadeira, médica, advogada, arquiteta, dentista, policial, enfermeira...
Como e por que, historicamente, as mulheres e os homens foram se responsabilizando por diferentes atividades no interior das sociedades? Aos homens caberia prover a família em termos financeiros; e a mulher seria destinado o papel de cuidar da família, dos filhos, dos que ficam doentes e de todas as demais tarefas domésticas.
A ideia de o espaço doméstico ser feminino era acompanhada pela alegação de incapacidade das mulheres para o desempenho na vida produtiva. Assim, a sociedade não via com bons olhos uma mulher exercendo algumas atividades profissionais.
As mulheres, portanto, assumiram postos de trabalho e comprovaram que sua capacidade ia além das tarefas domesticas. Esse fato foi importante para o desenvolvimento do trabalho feminino, contudo deve-se reconhecer que a história trouxe desdobramentos observados até hoje.
Nas grandes capitais e cidades maiores do Brasil, é comum observar a "mulher do volante", conduzindo os ônibus circulares pelos bairros das grandes cidades.
A diferenciação de papéis entre os sexos acarretou uma atribuição de valor e de reconhecimento social ao trabalho realizado pelas mulheres muito distinta em relação ao trabalho praticado pelos homens.
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