quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO - Refletindo sobre o papel da mulher na sociedade.

Desde a Grécia Antiga, por exemplo, em Atenas, berço da democracia, as mulheres não faziam parte da ágora. (ÁGORA: Praça pública; assembléia do povo na praça pública entre os gregos).
De lá para cá muita coisa mudou em relação às mulheres, principalmente em relação a participação no mercado de trabalho.





No mundo contemporâneo, o direito ao voto feminino foi resultado de muitas lutas em vários países do mundo e também não foi diferente em relação à sua participação no mercado de trabalho.


Na Sociologia, analisa-se a participação da mulher na sociedade sob vários ângulos que não somente o trabalho.


Do lar, cozinheira, faxineira, secretária, professora, costureira, operária, motorista, lavadeira, passadeira, médica, advogada, arquiteta, dentista, policial, enfermeira...



Como e por que, historicamente, as mulheres e os homens foram se responsabilizando por diferentes atividades no interior das sociedades? Aos homens caberia prover a família em termos financeiros; e a mulher seria destinado o papel de cuidar da família, dos filhos, dos que ficam doentes e de todas as demais tarefas domésticas.





A ideia de o espaço doméstico ser feminino era acompanhada pela alegação de incapacidade das mulheres para o desempenho na vida produtiva. Assim, a sociedade não via com bons olhos uma mulher exercendo algumas atividades profissionais.




As mulheres, portanto, assumiram postos de trabalho e comprovaram que sua capacidade ia além das tarefas domesticas. Esse fato foi importante para o desenvolvimento do trabalho feminino, contudo deve-se reconhecer que a história trouxe desdobramentos observados até hoje.


Nas grandes capitais e cidades maiores do Brasil, é comum observar a "mulher do volante", conduzindo os ônibus circulares pelos bairros das grandes cidades.







A diferenciação de papéis entre os sexos acarretou uma atribuição de valor e de reconhecimento social ao trabalho realizado pelas mulheres muito distinta em relação ao trabalho praticado pelos homens.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Manda quem pode, obedece quem deve... FEUDALISMO - A representação das divisões internas do senhorio medieval.

Durante o Feudalismo, as cidades da Europa ocidental eram muito pequenas se comparadas com as atuais. Foi apenas com a Revolução Industrial, ocorrida aproximadamente 200 anos, que o mundo ocidental começou a se urbanizar.


Toda a produção agrícola do feudo era voltada para o abastecimento local.




A nobreza e o clero (membros da Igreja Católica) eram sustentados pelo trabalho dos servos.






Na Europa Medieval, não havia Estados politicamente organizados ou píses como os que existem atualmente.



A Igreja Católica, além de grande proprietária de terras, também detinha o poder religioso, sendo responsável pela difusão dos valores sociais, culturais e religiosos que davam sentido à vida no Feudalismo.








A base da economia feudal era agrária. A maioria dos trabalhadores, chamados servos, vivia no campo e trabalhava na terra.












Os servos eram trabalhadores livres que recebiam terra e proteção do senhor feudal em troca de fidelidade, obediência e pagamento de diversas taxas e impostos, como a talha (entrega de metade de tudo o que produzia em suas terras para o senhor) e a corveia (alguns dias de trabalho gratuito nas terras do senhor), além das banalidades (pagamento pelo uso de instalações do castelo, como forno e moinho).