Os ataques ou atentados terroristas de 11 de setembro de
2001 (às vezes, referido apenas como 11 de setembro) foram uma série de ataques suicidas contra os Estados
Unidos coordenados pela organização fundamentalista islâmica al-Qaeda em
11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de
passageiros.[1][2] Os
sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres
Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque,
matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios. Ambos
os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios
vizinhos e causando vários outros danos. O terceiro avião de passageiros
colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados
Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia,
nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um
campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia,
depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o
controle da aeronave dos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção
da capital norte-americana. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
Quase três mil pessoas morreram durante os
ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões. A
esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70
países.[3] Além
disso, há pelo menos um óbito secundário - uma pessoa foi descartada da
contagem por um médico legista, pois teria sido morto por uma doença pulmonar
devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.[4]
Os Estados
Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao
Terror: o país invadiu o Afeganistão para
derrubar o Taliban,
que abrigou os terroristas da al-Qaeda. Os Estados Unidos também aprovaram
o USA PATRIOT Act. Muitos outros países também
reforçaram a sua legislação antiterrorismo e
ampliaram os poderes de aplicação da lei. Algumas bolsas de
valoresestadunidenses ficaram fechadas no resto da semana seguinte
ao ataque e registraram enormes prejuízos ao reabrir, especialmente nas
indústrias aérea e de seguro. O desaparecimento de bilhões de dólares em escritórios
destruídos causaram sérios danos à economia de Lower
Manhattan, em Nova Iorque.
Os danos no Pentágono foram reparados em um
ano, e o Memorial do Pentágono foi construído
ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma
nova torre de escritórios foi concluída no local, o World Trade Center 7. A torre One World Trade Center, construída no
local, é um dos arranha-céus
mais altos da América do Norte, com 541 metros de altura. Mais três
edifícios estão previstos para serem construídos no local das antigas Torres
Gêmeas, além de um memorial às vítimas dos
ataques já concluído. O Memorial Nacional do Voo 93 começou a
ser construído 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção foi
concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011.[5]
No início da manhã de 11 de setembro de 2001, 19 sequestradores
assumiram o controle de quatro aviões comerciais (dois Boeing 757 e dois Boeing 767) em rota para a Califórnia (três indo para o LAX,
em Los Angeles, e um para São Francisco),
após decolar de Boston, Massachusetts; Newark, Nova Jersey e Washington, D.C.[6]Aviões grandes com longos voos foram
intencionalmente escolhidos para o sequestro porque seriam fortemente
impulsionados.[7]
Os quatro voos foram:
·
Voo 11 da American
Airlines: deixou o Aeroporto de
Boston às 07:59 com rota para Los Angeles e uma tripulação de
11 membros e outros 76 passageiros, não incluindo os cinco sequestradores. Os
terroristas colidiram o avião contra a Torre Norte do World Trade Center às
08:46;
·
Voo 175 da United
Airlines: deixou o Aeroporto de Boston às 08:14 em rota para Los
Angeles com uma tripulação de nove membros e 51 passageiros, sem incluir os
cinco sequestradores. Os terroristas colidiram o avião contra a Torre Sul do
World Trade Center às 09:03;
·
Voo 77 da American
Airlines: deixou o Aeroporto
Internacional Washington Dulles, na Virgínia, às 08:20 em rota para Los Angeles com
uma tripulação de seis membros e outros 53 passageiros, não incluindo cinco
sequestradores. Os terroristas colidiram o avião contra o Pentágono às 09:37;
·
Voo 93 da United
Airlines: deixou o Aeroporto
Internacional de Newark às 08:42 em rota para São Francisco,
com uma tripulação de sete membros e outros 33 passageiros, não incluindo os
quatro sequestradores. Depois que os passageiros se rebelaram, os terroristas
derrubaram o avião no chão, perto de Shanksville, na Pensilvânia, às 10:03.
A cobertura da imprensa foi intensa durante os ataques e suas
consequências, a começar momentos após a primeira colisão no World Trade Center.[8]
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