Melhores Momentos da Mostra da 4ª OFICINA DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS DE 2.018 DO CEEJA Prof. João Segura de Penápolis.
A Oficina ocorreu no período de 03 à 07/12/18, pelos Professores: Nogueira (Geografia e Filosofia), Renata (Sociologia e Filosofia), Marilza (História e Sociologia), Guilherme (Geografia e Sociologia) e Janaina (História e Filosofia), com o tema: "Violência contra as Mulheres: quais os tipos e como denunciar".
Contamos com a presença de 78 alunos nos cinco dias de Oficina, realizada nas dependências do CEEJA Prof. João Segura, que vieram de várias cidades da região prestigiar nossa Oficina.
Além dos alunos de Penápolis, contamos com a presença de alunos de Avanhandava, Glicério, Alto Alegre, Luiziânia, Clementina, Braúna, Piacatú, Coroados, Gabriel Monteiro, Bilac, Barbosa, Birigui, Auriflama, Buritama, Santópolis do Aguapeí, Jatobá e José Bonifácio.
Os alunos puderam conhecer um pouco mais sobre a Lei Maria da Penha.
Profª Marilza (História e Sociologia) mediando o primeiro dia da Oficina sobre a Violência contra as Mulheres.
Nosso objetivo possibilitou um trabalho interdisciplinar, levando ao nosso aluno à conhecer um pouco mais sobre as questões envolvendo a Violência contra a Mulher, a questão da Lei Maria da Penha e o Feminicídio.
Os alunos puderam conhecer um pouco mais sobre o Feminicídio!
Não julgue pelas aparências! A violência contra a mulher não se caracteriza somente por aquilo que é visível e que é tipificado no Código Penal. É muito mais do que isso. O hematoma, o arranhão e a ameaça que leva a pedir a ajuda são muitas vezes apenas a ponta de um iceberg.
Qualquer mulher pode ser vítima da violência doméstica. Não importa se ela é rica, pobre, ou negra; se vive no campo ou na cidade, se é moderna ou antiquada; católica, evangélica, atéia ou umbandista.
Prof. Guilherme (Geografia e Sociologia) mediando as questões da Lei maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).
Violência física não é só bater! Além de espancar, os(as) agressores(as), podem: empurrar, atirar objetos, sacudir, esbofetear, estrangular, chutar violentamente, torcer os braços, queimar, perfurar, mutilar e torturar.
Violência sexual não é só o estupro cometido por um desconhecido! O marido também estará praticando violência se ele: forçar as relações sexuais quando a pessoa não quer, quando está dormindo ou doente; forçar a prática de atos que causam desconforto ou repulsa; obrigar a mulher a olhar imagens pornográficas, quando ela não deseja; obrigar a vítima a fazer sexo com outras pessoas.
Profª Janaina (História e Filosofia) explicando as frases do nosso cotidiano que naturalizam a violência contra as Mulheres.
Equipe de Professores de Ciências Humanas/2018: Profª Renata, Profª Janaína, Prof Nogueira, Profª Marilza e Prof. Guilherme.
Prof. Nogueira (Geografia e Filosofia) mediando as questões sobre a violência contra as mulheres e mostrando o por que as mulheres aguentam tanto tempo uma relação violenta.
Normalmente, a violência não acontece da noite para o dia. Ela vai se desenvolvendo aos poucos: de forma sutil e sorrateira. Pode começar com uma pequena grosseria, um grito ou um objeto quebrado pelo parceiro.
Nada acontece como uma receita de bolo, pois cada pessoa é completamente diferente da outra e cada história é pessoal e intransferível. Porém, existem alguns sinais que ajudam a identificar antecipadamente as chances de uma relação se tornar violenta.
O modelo ecológico da Violência contra as Mulheres pode ser definido como: societário, comunitário, relacional e individual.
Hora da atividade: Após as explicações e debate ocorrido entre professores e alunos, realizou-se uma atividade lúdica, onde os alunos puderam conhecer uma pouco mais sobre os principais tipos de violência contra as mulheres.
Para acabar com a violência basta proteger as vítimas e punir os agressores. O primordial é oferecer proteção para as mulheres em situação de violência.
A participação dos alunos na Oficina contou com a presença de alunos vindo de diversas cidades de nossa região.
Equipe de professores de Ciências Humanas: Professores: Renata, Nogueira, Janaína, Marilza e Guilherme.
A violência doméstica vem de problemas com o álcool, drogas ou doenças mentais.
É fácil identificar o tipo de mulher que apanha: qualquer mulher pode se encontrar, em algum momento de sua vida, em situação de violência doméstica. Seja ela: branca ou negra, pobre ou rica; heterossexual ou homossexual, jovem ou idosa.
"A violência doméstica é um problema exclusivamente familiar: roupa suja se lava em casa". Enquanto os poderes públicos e as comunidades continuarem a achar que não podem interferir na violência que acontece dentro de casa, as mulheres continuarão a ser mortas, feridas e ameaçadas.
Os agressores não sabem controlar suas emoções: a violência doméstica não é somente uma questão de administração da raiva. Os agressores sabem como se controlar, tanto que não batem no patrão e sim na mulher ou nos filhos.
A apresentação dos slides durante os cinco dias de oficina enriqueceu bastante o aprendizados de nossos alunos.
Em outros casos,é a mulher quem pratica a violência física ou emocional, infernizando a vida do parceiro ou da parceira do mesmo sexo. Isso também acontece, embora com menos frequência.
Na grande maioria dos casos, a mulher é a principal vítima. Na sua forma mais típica, a violência conjugal é uma expressão do desejo de uma pessoa controlar e dominar a outra (repare que muitos homicídios acontecem justamente quando a mulher tenta se separar: esse é o momento em que o agressor percebe que perdeu! Já não consegue mais dominar e controlar sua parceira).
Ainda na sua forma típica, a violência doméstica contra a mulher envolve atos repetitivos, que vão se agravando, em frequência e intensidade, como coerção, cerceamento, humilhação, desqualificação, ameaças e agressões físicas e sexuais variadas.
Para acabar com a violência basta proteger as vítimas e punir os agressores: O primordial é oferecer proteção para as mulheres em situação de violência.
Muitas vezes, a violência doméstica vem acompanhada de outros problemas como: pobreza, alcoolismo, uso e abuso de drogas, problemas mentais etc...mas cuidado! Normalmente esses são problemas adicionais, NÃO SÃO CAUSA DA VIOLÊNCIA!
Prof. Nogueira (Geografia e Filosofia) mediando as questões da Violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha.
Em alguns casos, tanto o homem quanto a mulher podem ser violentos e praticar agressões físicas ou verbais, por terem dificuldade de expressar seus sentimentos de forma respeitosa e civilizada.Estas são típicas relações de conflito.
Muitos alcoólatras nunca agrediram suas mulheres e muitos homens não precisam do álcool para praticar violência.
A "cultura" do estupro foi mencionada durante a Oficina, sobre a mediação da Profª Renata Parladore (Filosofia e Sociologia).
Painel com informações sobre a Lei Maria da Penha.
Prof. Guilherme (Geografia e Filosofia) mediando sobre as questões do Feminicidio e violência contra as mulheres.
Á todos que participaram da oficina, nosso muito obrigado!